Por mero acaso o conheci!
Na altura nem me interessei,
Mas depois de muito pensar
é que pude realizar...
Que por ele me apaixonei!
Carinhoso, atencioso,
tudo o que podia desejar.
Mas não tardou a descobrir
que a seu lado não era meu lugar!
A principio não me importei,
Afinal era passageiro!
Até que... Chorei!
E descobri que era verdadeiro.
Tantos os que me quiseram,
Tantos os que fiz sofrer...
Mas só agora percebo, consigo ver:
Todos fiz sofrer,
Muitas foram as promessas esquecidas,
Histórias que nem chegaram a começar,
Histórias à partida... Perdidas!
Agora no seu lugar,
As coisas mudam de figura...
Sinto-me triste, deprimida!
Percebo como fui dura...
Outrora por todos desejada,
Hoje desejando alguém que não me quer,
Deixo para trás a criança!
E torno-me numa mulher!
Amar quem não me ama!
Ser amada por quem não quero!
É uma forma de gostar sofrida...
Sendo esta afinal a ironia da minha vida!
Sofia Santos
2004
Mais um poema escrito há alguns aninhos atrás, dedicado a uma daquelas paixões arrebatadoras que com o tempo não passam mesmo disso... Paixões! Hoje quando olho para este tipo de poemas dou conta de como a vida dá voltas e muitas vezes me questiono se não será mesmo obra do destino! Porque se no passado sofri... Hoje sou feliz! =)