De todas as que me beijaram,
De todas as que me abraçaram,
já não me lembro, nem sei...
Foram tantas as que me amaram,
Foram tantas as que eu amei.
Mas tu, que rude contraste,
Tu que jamais me abraçaste,
Tu que jamais me beijaste,
Só tu nesta alma ficaste,
De todas as que eu amei...
Fernando Pessoa
Ando melancólica... Talvez por isso me tenha voltado para os clássicos.
Estou a reler "Um herói de 15 anos" de Júlio Verne - Sem palavras... Adoro!
Acho que tento desta forma escapar-me da realidade, o stress dos últimos dias afectou-me bastante por isso tenho de recarregar baterias!
Para mim não existe nada mais relaxante do ler, se pudesse passava horas a fio... Sem me preocupar com mais nada sem ser com o virar de página! =)
Por vezes estranho-me a mim própria! Quanto tempo perco eu da minha vida a pensar e a martirizar?
Que raio! Se tenho tudo para ser feliz então porque me sinto eu incompleta?
Falta qualquer coisa...
Sou uma pessoa alegre por natureza, riu, brinco, divirto-me mas e então quando bate a tristeza? Será aquela alegria apenas a fachada que quero manter? Será que eu acredito tanto que sou feliz ao ponto de mentir a mim mesma? Manter uma máscara que julgo ser a minha própria face?
A verdade é que por vezes o cansaço leva-nos à exaustão!
Talvez seja isso... Talvez eu ande mesmo cansada!
Marido oferece-me uma viagem às Caraibas!
Hoje foi uma daquelas manhãs (ainda é) em que ao acordar com o despertador às 6.20h carreguei no maravilhoso botão que diz: adiado 5 minutos (bendita tecnologia)
O meu acordar foi qualquer coisa como isto:
6.20h - Toca o despertador
6.25h - Volta a tocar mas ainda não estou convencida
6.30h - Já passaram 5 minutos?? =S
6.35h - "Mor levanta-te ou ainda acordas a miúda!" (maldito despertador)
6.40h - Rendo-me!! E por fim... Levanto-me!
Alguém me explica o que é que se sucedeu com os minutos esta manhã? Mais pareciam segundos...=)
Não gosto do sol,
Porque me seca as lágrimas.
Repudio a chuva porque as esconde...
Um sentimento frustrante invade minh'alma.
Sofro em silêncio gritando na escuridão.
Um grito surdo, inaudível aos insensíveis.
Nos confins deste sofrimento nasce um sentimento,
que acaba por morrer, antes de se manifestar...
Levando para o mais profundo desespero,
Toda a esperança de um dia te conquistar.
Derrotada assim pela solidão,
Continuo o caminho sem destino,
Acompanhada pela esperança, porém efémera,
Que acaba por se desvanecer.
Contrariando a desilusão sobrevivo,
Ao desafio que é viver sem ti,
Procurando mais uma vez sem encontrar,
O que pensara ter encontrado!
Ficando no ar a questão se,
Encontrarei alguém digno de um sonho,
Ou por quem me ouse apaixonar...
Tal como um dia me apaixonei,
Tal como um dia eu amei...
Sophia
Este poema foi escrito numa altura um pouco critica da minha vida, mais uma desilusão... Mas hoje em dia olho para isso como uma lição de vida: gostei e perdi, apaixonei-me e sofri, no entanto quando amei (e amo) soube dar o devido valor e hoje... Sou feliz!
Tal como prometi à Noa venho por este meio divulgar a festa de lançamento do DVD de Lua Nova na fnac do Algarve Shopping:
Sinto-me como se nem tivesse quebrado a rotina...
Porque o que mais me custa não é o primeiro dia de trabalho mas sim o último dia de férias!
Enfim... Estou de Volta!
=)
férias
férias
subst f / pl férias [fɛ'rjɐʃ] aproveitar o tempo com a minha filha, dar uma arrumação geral, aproveitar para fazer algumas coisas as quais não tenho tempo, acabar de ler o livro, tratar de mim e entrar em depressão quando apenas faltar um dia para recomeçar a trabalhar! :)
Apenas 7 dias mas que me estão a fazer muita falta... Sair da rotina por vezes é mesmo o melhor remédio para acabar com o stress. Vou de férias! Estou de volta no próximo dia 15...
Fica a letra da banda sonora do blog! :)
Virar a Página dos Anjos
Porque pensei que eras diferente...
Por ti me apaixonei!
Não tinha mais nada em mente.
Deixei-me levar, me entreguei.
Tudo era um sonho,
Até que decidiste acabar!
Logo tudo o que era fantasia
Veio em pesadelo se transformar.
Acordada noites sem fim
Na esperança que fosses voltar,
Tive a certeza do nunca mais,
Quando me desprezaste com o olhar.
Sofri e desesperei,
Pensei que fosse morrer!
Mas adivinha? Sobrevivi!
E ainda tenho muito para viver!
Hoje supero aos poucos
E já nem tenho vontade de te ver.
Recomeço um novo futuro,
Tenho muito para aprender!
O que passei contigo
Ficará para sempre,
Marcado como um passado
Que um dia foi presente!
Porque pensei que eras diferente...
Por ti me apaixonei!
Mas ninguém é perfeito!
Enfim... Errei!
Sophia
2005
Este poema já tens uns anos, agora que olho para ele parece que já não tem nada a ver comigo! :) Porque hoje sou uma pessoa diferente, sou feliz!
A nossa vida é composta por adaptações, cujas vamos sofrendo desde que nascemos. Adaptamo-nos ao infantário, à escola, posteriormente à Universidade, depois são os amigos, namorados, marido, filhos, etc.
Mas para mim não passa disso... uma Adaptação!
Não me peçam para ser como a pessoa X ou o amigo Y, não me peçam para seguir o esteriotipo lançado pela sociedade e muito menos me peçam para ser diferente só para poder agradar a Gregos e Troianos! Deixem-me ser como eu sou e aprendam a gostar de mim assim mesmo, porque se eu me posso adaptar à vida, às condições e pessoas que nela surgem, então é pedir muito que essas pessoas tambem se adaptem a mim?
Não vou ser diferente só porque entendes que assim é correcto!
Não me vou moldar à tua imagem e medida, deixar de ser quem sou, só para para poderes dizer que somos um todo, em que eu me sinto como um nenhum!
Porque no dia em que deixar de ser EU para passar a ser TU é porque nesse dia eu morri e só existo na tua memória!
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